sábado, 25 de junho de 2011

II Anos Sem o "King Of Pop"

Quando comecei a trabalhar na rádio Cultura Fm (Belém-Pa) no inicio de 2006, um cara que tenho como grande ícone chamado Paulo Brasil, por sinal uma das pessoas que mais conhece de música na minha opinião, me mostrou o disco "Thriller" de 1982 confesso que não me encheu meus olhos.

Paulo Brasil, sempre estava ouvindo e contando histórios do "King Of Pop" pelos corredores da rádio.
Com isso minha curiosidade foi brotando para saber qual era a desse "garotinho negro de 5 anos que iniciou sua carreira ao lado dos irmãos e sobre os olhos atentos do pai". Foi depois de ouvir esse trecho do texto que Paulo fez para homenagear Michael no seu aniversário do ano de 2006 que percebi a importância que ele tinha na música mundial. Ouvi atento a acompanhei a produção do programa que a rádio Cultura e Paulo Brasil fizeram para o "King Of Pop"

Lembro de ter acompanhado rapidamente pela Tv a vinda de Michael ao Brasil, foi importante para o país, a ousadia dele como sempre, misturando o seu som ao som dos tambores do Olodum, porra aquilo sem dúvida foi marcante para nós brasileiros.
Mais se foi e deixou uma legião e fãs, uma coleção de sucessos e muitas saudades. Quando o "King Of Pop" era perto do meu casamento com Talita Palheta, lembro de ficarmos um dia todo com nosso filho em casa assistindo os noticiários os programas de tv. No dia do nosso casamento nosso filho Bento, chamou o Michael Jackson e de um show no salão, isso com 4 anos, a festa parou e todos nas palmas acompanhavam atentos aos passos que meu filho fazia na pista.
Hoje tenho os disco do "King Of Pop", pra mim uma felicidade como produtor e radialista ter esse acervo em casa. Um curiosidade, recentemente etive na casa do Dj Roberto Penna diretor da Chic Web rádio e me deparo com um vinil personalisado do "Thriller 25 Anos" aprecie essa verdade muito bonito.

Era isso, minha história é essa de como o "King Of  Pop" chegou em minha vida.


terça-feira, 21 de junho de 2011

REAL LOVE - Lisa Stansfield

Em 1991 o mundo conhecia o segundo disco na carreira da britânica Lisa Stansfield, "Real Love".
Um albúm fascinante, bem ao estilo da Lisa com as suas pegadas soul ou dance, assim ela gravou esse disco, que pra mim é um das maiores obras da música mundial. E é uma pena não conhecer esse disco antes, mais Deus sabe o que faz...rsrsrsrs
Lá por 2004 mais de 10 anos depois do lançamento um grande irmão amigo, com o singelo apelido de "Pecador", me fez o favor de apresentar na minha vida esse disco na beira do "Guajará Miri". Ele, um grande amante das músicas de Lisa tinha quase todos os discos e esse no ponto de vista é o BEST, por ter sido o primeiro.
Canções como "Change", "Set Your Loving Free" e "It´s Got To be Real" marcaram nosso amizade e musicalmente falando a minha vida.
Conheça um pouco da vida e história de Lisa Stansfield endereço http://www.lisa-stansfied.com.
INDICO

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A "Feira Moderna" da Divinópolis com a Paraisópolis.

Depois da participação de Beto Guedes em 1970, no 5º Fetival da Canção com uma letra de Lô Borges e Fernando Brant, chamada Feira Moderna os mineiros começaram a ser conhecidos na cena musical brasileira.

Depois disso, algumas pessoas sem querer querendo, foram para um canto do bairro de Santa Tereza em BH e lá começaram a compor e escrever letras que marcariam pra sempre a música popular brasileira.
Dai surgiu um dos maiores movimentos da MPB "Clube da Esquina", que pra mim grandes nomes da nossa música ficaram conhecidos como: Toninho Horta, Flávio Venturine, Beto Guedes, Lô Borges e Milton Nascimento.
E  "Feira Moderna" é isso, compositores inovadores, que naquela época chegaram e inovaram a música no Brasil. Tudo isso faz desse movimento uma "Feira Moderna".
Em 1972, eles gravaram em nome de Milton & Lô o primeiro disco, Clube da Esquina, que trouxe a público as novas músicas míticas da época (em diante). O trem azul, Clube da Esquina nº2 e Nada será como ante,Um girassol da cor de seu cabelos estavam lá, num disco de 21 canções,  Quem precisa de uma chancela a mais pra ouvir o disco pode dar uma olhadinha na Lista dos 100 maiores discos da música brasileira publicada em 1997 pela versão brasileira da revista Rolling Stone: o álbum é o sétimo da lista.
Um disco antológico, que todo amante de música boa como eu, precisa ter no seu acervo pessoal e passar de geração a geração. A letra a baixo é linda e retrata a vida nesse "Clube".

Clube da Esquina II

Composição : Milton Nascimento- Lô Borges- M.Borges

Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia
E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente...